PROGRAMA JOVEM APRENDIZ É PORTA DE ENTRADA PARA MERCADO DE TRABALHO
Vagner Filipake fez o curso de aprendiz e foi efetivado após o fim do contrato
Jovens desenvolvem competências e têm oportunidade de inclusão social com primeiro emprego
Pessoas entre 14 e 24 anos entram no mercado de trabalho em busca do desenvolvimento profissional, técnico e comportamental para garantir sucesso no mundo corporativo. Esses objetivos ficaram mais fáceis com a criação da Lei do Jovem Aprendiz, que reforça um compromisso entre empresa e instituição de ensino. As inscrições no projeto são feitas em uma instituição cadastrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o curso deve ser reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em Curitiba existem opções como a Ensino Social Profissionalizante (ESPRO), Gerar Educacional, ABC Vida, Universidade Livre para a Eficiência Humana (UNILEHU) e Elo para o jovem se inscrever e as empresas captarem seus aprendizes.
A Elo foi criada com o propósito de oferecer oportunidades para aprendizes por 16 meses. Neste período realizam 400 horas de treinamento teórico em salas de aulas e 880 horas de prática na empresa. De acordo com Nereu Juvenal Segundo, professor das disciplinas de Comunicação e Marketing do grupo, “muitas empresas preferem contratar ex-aprendizes, por já possuírem conhecimento da empresa”.
Curitiba tem quatro mil adolescentes no programa e mais de dois mil na fila de espera. “Ao recebermos as vagas das empresas parceiras, a área de Triagem e Encaminhamento busca os jovens por meio desse sistema. Quando um candidato não é aprovado, o seu cadastro continua ativo para que possa concorrer a oportunidades futuras”, explica Soraia Melchioretto, gerente Regional da ESPRO.
Para Vagner Filipake (19), que fez o curso de aprendiz e foi efetivado após o final do contrato, a experiência é boa. “Assim, vamos nos adaptando aos poucos com a vida corporativa evoluindo como profissional e pessoa.”