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COM CRISE, AUMENTA O NÚMERO DE PEDIDOS DE AUXÍLIO EM INSTITUIÇÕES


Foto: Bruna Aliane

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego no Paraná subiu para 8,2% de abril a junho deste ano. Com isto, as pessoas têm procurado mais por auxílios de organizações não governamentais (ONGs).


Segundo a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) as organizações são autorizadas a atuar nas áreas de assistência social, cultura, educação, esporte, formação e qualificação para o trabalho, geração de emprego e renda, meio ambiente e saúde.


“A procura pelas nossas ajudas tem sido crescente. Cerca de 30%, nesse período econômico em que estamos vivendo”, afirma Sônia Batista, presidente de uma ONG em Curitiba. As pessoas que mais buscam auxilio são as que estão desempregadas, pois a crise está prejudicando muitas famílias. Em uma feira de empregos realizada recentemente na cidade, constatou-se que, das 150 famílias, 130 tinha algum membro desempregado, afirma Sônia.

Elaine Costa, de 34 anos, buscou ajuda após ter sido despedida da empresa que trabalhava há dois anos, por motivos de corte de funcionários. “Eu precisava ajudar em casa e sustentar dois filhos, pois meu esposo também estava desempregado. Foi então que decidi ir atrás de auxilio”.


Com o aumento da procura pelas ONGs, é necessária uma maior contribuição das pessoas. As doações envolvem de dinheiro até a entrega de roupas, alimentos, afirma Carlos Henrique Chagas, de 28 anos, que coopera em organizações em Curitiba. “Muitos dos que ajudam hoje foram ajudados. Para eles, é uma forma de devolver o que lhes foi dado”, explica.



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