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PROFISSIONALIZAÇÃO DAS MULHERES FAZ DIFERENÇA SALARIAL CAIR NO PARANÁ


Foto: Sirlene Araújo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) aponta em pesquisas divulgadas desde 2007 que o nível de instrução feminino está maior que o masculino. Esses números refletem em maiores remunerações às mulheres, diminuindo a desigualdade salarial entre os sexos. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Paraná, em comparação ao Sul e Sudeste, apresenta menor índice de diferença salarial (19 %).


“Essa diferença salarial por gênero irá diminuir ainda mais nos próximos anos. Não só por escolarização, mas por menos crescimento vegetativo: as mulheres estão tendo menos filhos e mais tempo para se profissionalizarem”, diz Guilherme Amorim, economista do núcleo de macroeconomia do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). Para ele, quanto maior o nível de escolaridade da mulher, maior será a remuneração.


Para um mesmo setor, a diferença pode ser bem expressiva pelo fato de maior instrução. No setor de alimentação, por exemplo, essa diferença é de R$ 1.086,29 para quem possui formação superior, em comparação a quem apenas cursou o ensino médio. Já no setor da indústria de transformação, a variação é de R$ 2.332,32 a mais.


A estudante de engenharia civil, Janaína Alves, faz parte desse número de mulheres que buscam profissionalização para posteriormente terem maiores remunerações. Para ela, é motivo de orgulho cursar uma área que antes era predominada por homens. “Seria injusto ganharmos menos que os homens, desenvolvendo as mesmas funções”, declara.



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