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AGÊNCIAS DE INTERCÂMBIO PASSAM A OFERECER QUE CONDIZEM COM A ATUAL SITUAÇÃO FINANCEIRA DO PAÍS


Foto: Adriana Arruda

Segundo a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), as principais agências de intercâmbio do país ampliaram a variedade de cursos e de destinos. A ampliação se deu com base na mudança de comportamento dos novos e futuros intercambistas. Agora os estudantes estão mais interessados em programas que proporcionam um diferencial na carreira e ganhos no currículo profissional, o que consequentemente aumenta as chances de empregabilidade, algo fundamental na atual situação econômica.


De acordo com a mais recente pesquisa da Belta, que é uma associação de instituições brasileiras que oferecem intercâmbios estudantis, os seis primeiros tipos de intercâmbio que os entrevistados desejam fazer estão relacionados à carreira. Sendo eles: curso de idioma, curso de língua estrangeira com trabalho temporário, graduação, pós-graduação (MBA, mestrado e doutorado) e curso profissionalizante.


Para disponibilizar essa maior variedade de programas, as agências passaram a realizar investimentos em treinamento de equipe, além de realizarem viagens internacionais para conhecer novas instituições de ensino e destinos. As agências também passaram a estudar o perfil do estudante para saber quanto ele pode investir no intercâmbio.


A presidente da Belta, Maura Leão, destacou que muitos intercambistas pagam antecipadamente quando há uma desvalorização da moeda estrangeira. "Ou seja, os estudantes resolvem não esperar o prazo final de quitação do programa contratado e sim aproveitar o câmbio favorável para quitar a dívida. Esta é a grande dica para se viabilizar este sonho".


A acadêmica Taís Coutinho realizou o segundo intercâmbio no ano passado. Seu objetivo, além de aprimorar o inglês e o espanhol, era obter uma dupla diplomação. "Meu espanhol melhorou muito, viajei bastante, convivi com gente de vários países e aprendi bastante coisa, inclusive fora da sala de aula"


Tais, que já realizou dois intercâmbios, um do ensino médio nos EUA e outro da faculdade na Espanha, aconselha quem está se preparando para essa experiência planejar tudo muito bem e com antecedência. "Imprevistos acontecem e podem sair caros", explica. Ou seja, ela acredita que é preciso ter em mente que as coisas nem sempre saem como o imaginado.


Já a administradora Maria Eduarda Burtett fará intercâmbio no começo do próximo ano para trabalhar em uma ONG. "Vou ajudar no setor financeiro e de marketing, principalmente." Com a experiência, ela espera descobrir mais sobre si mesma, além de, no campo profissional, obter uma visão mais holística de uma organização. Assim, espera se decidir sobre qual área da administração gostaria mais de seguir.

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