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APOSENTADOS BUSCAM FORMAS DE COMPLEMENTAR A RENDA


Aposentada Aline Silva muda radicalmente seus dotes/Foto: Natanny Carvalho

Com crise econômica, aposentadoria, que já era baixa, ficou ainda menor.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 4,5 milhões de aposentados não saíram do mercado de trabalho e continuam na atividade. Em 2015, o mercado de trabalho contou com a entrada de 502 mil pessoas com 60 anos ou mais.


Segundo uma pesquisa divulgada dia 21 de setembro pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a justificativa mais comum entre os aposentados que ainda trabalham é a necessidade de completar a renda, somam 46,9% deles. Seguidos de 23,2% que continuam trabalhando para manter a mente ocupada e outros 18,7%, para se sentirem mais produtivos. E 9,1% dizem que precisam trabalhar para ajudar familiares.


Entre os trabalhadores aposentados 17% são profissionais autônomos, 10% são trabalhadores informais ou fazem bicos, 2,1% são profissionais liberais 1,7 são funcionários de empresas privadas.


Jeanete Lopes se aposentou como professora do Estado, em 1997, com 47 anos. No entanto, continuou trabalhando. “Na época a aposentadoria era em torno de R$ 550,00. Então, continuei trabalhando 19 anos mesmo aposentada, pois precisava da renda para ajudar em casa. Hoje, por motivos de saúde, não trabalho mais, mas ainda dependo de uma renda extra, alugo uma casa”, explica.


A costureira Aline Silva (78) se aposentou na Jaline Costura, onde trabalhou por 36 anos. Com o salário que ganhava, viajava o mundo. Porém, após se aposentar, as suas viagens foram cortadas e as despesas aumentaram. E, então, ela começou a fazer sobremesas para vender. “Com a ajuda dos doces que eu faço e vendo, já fui para 11 países depois que me aposentei e, ainda consigo ter a vida que eu tinha antes de me aposentar”, conta.


Outras opções e saídas para os idosos, são os investimentos de longo prazo, a Previdência Privada é uma delas, uma forma de poupança para aposentadoria. Assim como na Previdência oficial. Segundo o economista, Alcides Antonio (54), para aquelas pessoas que não possuem educação financeira talvez seja a alternativa adequada.


Ao contrário, para aqueles que são educados financeiramente e têm visão comprometida com seu futuro de aposentado existem outros modelos de investimentos financeiros. Explica o economista, “A Previdência é uma alternativa real de investimento, desde que, seja iniciada o mais cedo, pois, permite uma contribuição mensal menor, caso contrário, quem não começar a formar capital desde cedo terá que aportar mensalmente valores maiores”.


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